Saiba como trilhar o melhor caminho, obter o financiamento imobiliário certo e realizar o sonho da casa própria!
O financiamento imobiliário é uma das modalidades de crédito mais utilizadas pelos brasileiros que, em sua maioria, têm o sonho de obter a casa própria, e assim o fazem de acordo com as melhores possibilidades.
É fato que, para quem deseja realizar este sonho, ter um imóvel próprio representa não só a independência financeira, mas também ter segurança e um considerável patrimônio para futuras gerações.
O Censo de Moradia QuintoAndar, de fevereiro de 2022, encomendado pela startup para o Instituto Datafolha, deixa bem claro isso, pois 87% dos 3.186 entrevistados demonstraram o interesse de ter uma residência em seu nome.
Contudo, comprar um imóvel, deve-se dizer, não é algo tão trivial ou simples assim. Isso exige um mínimo conhecimento técnico para que a propriedade seja avaliada, e um tanto de paciência para lidar com a burocracia.
Sem falar, é claro, que os valores exigidos na atualidade para a compra de uma casa ou de um apartamento são altos. E geralmente, ultrapassam o orçamento de quem cogitou fazer a aquisição à vista.
É justamente neste momento em que o financiamento imobiliário entra em cena, pois trata-se de um modelo de empréstimo voltado exclusivamente para a compra de uma propriedade, seja ela nova ou usada.
Quando o adquirente em questão não detém todo o montante para fazer a compra à vista, o padrão é que se recorra a uma instituição financeira a fim de obter o crédito e pagar o valor por meio de parcelas acrescidas de juros e correção monetária.
Em geral, é possível encontrar opções de crédito imobiliário que cobrem até 90% do valor necessário para a compra do imóvel. E além disso, o prazo é atraente, pois pode ser estendido em até 35 anos.
No Brasil, os recursos que contemplam esta modalidade de empréstimo vêm de fontes como a Caderneta de Poupança e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além da emissão de títulos como letras de crédito imobiliário (LCIs), certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e cédulas de crédito imobiliário (CCIs).
Como funciona o financiamento imobiliário?
É fundamental compreender exatamente como funciona este tipo de financiamento antes de fechar negócio e assinar um contrato, pois se trata de uma decisão a longo prazo e, uma vez fechado o acordo, o compromisso com a instituição financeira será mensal.
Para consegui-lo, será preciso preencher alguns pré-requisitos e entregar a documentação solicitada pela instituição, visto que o processo, apesar de parecer burocrático, pode ser muito mais simples quando se conhece as etapas, tornando a obtenção do crédito muito mais simples.
Por isso, listamos detalhes importantes que merecem muita atenção na hora de ir em busca do seu sonho, sem cair em pegadinhas ou desinformações.
Quem é elegível para um financiamento imobiliário
Certos requisitos mudam de uma instituição financeira para outra, mas, em geral, a maioria deles costuma valer para qualquer que seja a linha de crédito imobiliário disponível no mercado.
Os mais comuns consistem em comprovar a maioridade, ou seja, ter mais de 18 anos de idade, não ter restrições em órgãos de proteção ao crédito, como SPC ou Serasa, bem como comprovar renda suficiente para arcar com as parcelas do financiamento em questão.
Documentos necessários
Caso você preencha os requisitos anteriores, é possível fazer uma simulação do financiamento através do próprio canal de sua instituição de preferência. Isto é uma forma de analisar as condições de pagamento disponibilizadas para o seu perfil.
Depois de preencher os dados solicitados pela ferramenta, você pode conferir uma previsão de alguns detalhes, como taxa de juros e valores das parcelas.
Sendo assim, é chegado o momento de apresentar sua documentação:
- RG e CPF;
- Comprovante de endereço;
- Certidão de nascimento ou de casamento;
- Comprovante de renda (pode ser imposto de renda, holerite ou extrato bancário, por exemplo). A DECORE (Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos) também é uma opção de comprovante de renda para autônomo;
- Certidão negativa de débitos;
- Se optar por utilizar o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou financiar o imóvel pelo programa Casa Verde e Amarela, alguns outros documentos serão necessários.
Etapas seguintes
Assim que os documentos forem entregues, a instituição financeira em questão fará uma análise para verificar se a sua renda é suficiente para arcar com a dívida, bem como para validar se você cumpre os pré-requisitos estabelecidos.
Após esse procedimento, outros documentos podem ser solicitados. Inclusive a documentação do imóvel e do proprietário atual.
Caso tudo esteja correto, já será possível assinar o contrato e aguardar a liberação do crédito para compra do imóvel.
Utilizar o FGTS?
Utilizar o Fundo de Garantia é uma grande ajuda extra e pode fazer muita diferença em todo o processo. Contudo, é necessário ficar atento a todos os detalhes burocráticos do trâmite.
Obviamente, existem condições para a utilização desse saldo, mas ele torna praticável o abatimento de até 80% do valor das prestações do financiamento em um período de 12 meses consecutivos.
Ademais, também é possível usar o FGTS como forma de compor a entrada do imóvel, ou ainda para quitar o saldo devedor.
Veja quais são as condições:
- Não ter outro financiamento imobiliário ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH);
- Não ter outro imóvel em seu nome na cidade onde deseja adquirir a nova propriedade;
- Ter pelo menos 3 anos trabalhados sob o regime do FGTS. Esse período não precisa ser consecutivo ou em uma mesma empresa;
Como funciona o programa Casa Verde e Amarela?
Existe também uma outra opção de financiamento, a partir de um programa habitacional do governo chamado Casa Verde e Amarela, que pode tornar a aquisição de um imóvel muito mais simples.
Para conseguir esse benefício, é preciso ter uma renda mensal bruta de até R$7 mil, não ter nenhum imóvel no seu nome ou restrições em instituições de proteção ao crédito.
Essa é uma das melhores opções de financiamento por oferecer uma taxa de juros bem abaixo do mercado, sendo que o programa categoriza três grupos para definir as condições de pagamento:
- Grupo 1: destinado às famílias com renda mensal de até R$2 mil, esse grupo tem taxas de juros entre 4,25% e 5% ao ano.;
- Grupo 2: destinado às famílias com renda mensal de até R$4 mil, o segundo grupo tem taxas de juros entre 4,75% e 7% ao ano;
- Grupo 3: destinado às famílias com renda mensal de até R$7 mil, o último grupo do programa tem taxas de juros entre 7,16% e 7,66% ao ano.
Imobiliária parceira
Além de todos os pontos que já foram citados, um dos mais essenciais é poder contar com a parceria de uma imobiliária idônea e com grande visibilidade no mercado, para que você possa ter todo o apoio na hora de encontrar o imóvel certo e conseguir o melhor financiamento possível para realizar o seu sonho.
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