Quais as tendências para o mercado imobiliário para os próximos meses

Fique por dentro das tendências que impulsionarão o mercado imobiliário e se prepare para os próximos meses

Por se tratar de um setor que tem se mostrado promissor, e extremamente sólido, ano após ano, as tendências para o mercado imobiliário vêm com o frescor de muitas oportunidades à vista. 

O dinamismo, já habitual para quem está acostumado ao universo dos imóveis, é fruto das prontas respostas que o segmento é capaz de dar a mudanças econômicas, sociais e também tecnológicas. 

E exatamente por isso, o futuro que vem se desenhando reflete não apenas a situação da economia como um todo, mas as transformações na sociedade e as preferências dos consumidores. 

A constante evolução do mercado imobiliário também é moldada através das mais diversas tendências, que afetam desde a concepção dos espaços até os processos de compra e venda. 

É preciso ressaltar, inclusive, que o segmento apresentou recentemente não apenas muita resiliência, como foi favorável e positivo, tendo alcançado um desempenho recorde em 2021, e registrado o melhor resultado da última década.

Ademais, foi capaz de crescer consideravelmente acima da economia brasileira nos últimos dois anos. Mantendo as previsões para 2023, que se concretizaram em um novo ano de crescimento da indústria da construção.

E para os próximos meses, o cenário econômico sugere um período ainda mais animador para investimentos no mercado de imóveis, impulsionado por melhorias macroeconômicas, mudanças nas políticas de moradia e na taxa Selic.

Esses dados sugerem boas oportunidades tanto para construtoras do ramo de alto e altíssimo padrão, quanto para aquelas que trabalham com construções voltadas à moradia popular.

Consequentemente, consumidores de várias camadas da sociedade serão beneficiados, desde aqueles que compram para investir, até quem terá a chance de conquistar o sonho da casa própria. 

Tendências do mercado imobiliário

Crédito

Como dissemos, o mercado imobiliário está em um cenário positivo atualmente, uma crescente que vem desde 2021, seu ano recorde. 

O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Ramos Rocha Neto, destacou que o crédito imobiliário pode vivenciar um de seus melhores anos por conta do crescimento econômico no país.

Em entrevista à imprensa, ele antecipou que o volume de concessões de financiamento no setor permanecerá em níveis positivos, atingindo alguns dos melhores resultados dos últimos tempos.

Existe ainda a possibilidade de melhora nas esferas que compõem um dos pilares da economia brasileira, sendo o crédito imobiliário uma delas. Pois mudanças importantes como a sanção do Marco Legal das Garantias devem impulsionar o mercado.

Com medidas como essa, que visa reduzir o custo do crédito e minimizar a inadimplência no país, espera-se um volume maior de crédito movimentado, que deve favorecer as negociações no segmento. 

Compra do primeiro imóvel

Em fórum da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou que, em 2024, o orçamento federal terá 13 vezes mais recursos para moradia, passando de R$80 milhões para R$10 bilhões.

Foi restabelecido também o “Faixa 1”, do financiamento “Minha Casa, Minha Vida”, com habitações urbanas para famílias com renda mensal bruta de até R$2.640 e habitações rurais para famílias de renda anual bruta de até R$3.680.

Mudanças essas que estão sendo implementadas com o intuito de alavancar a busca pelo primeiro imóvel, o que pode gerar bons efeitos no mercado neste ano.

Taxa Selic

Outro fator que deve alavancar o mercado imobiliário este ano, a taxa Selic, é um dos determinantes para a manutenção dos juros praticados no mercado financeiro, o que significa que tem relação direta com o financiamento de imóveis.

A taxa básica de juros está fixada em 12,75%. No entanto, o mercado prevê que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central continuará reduzindo a Selic em 0,5 ponto porcentual a cada mês.

Portanto, especialistas e economistas já contam com projeções menores para este ano, contando com uma taxa entre 9% e 10%. Em outras palavras, quanto mais baixos os juros, maiores as movimentações de crédito.

Wellness

Além das tendências econômicas que devem embalar este ano, é preciso também que falemos sobre as tendências de consumo, isto é, sobre as preferências que estarão em alta entre os consumidores.

Dentre elas, está mais forte do que nunca, a predileção pelo bem-estar, conhecido também pelo termo wellness. Neste caso, o conforto vem em primeiro lugar e as opções são todas voltadas para ele. 

Nada mais natural, pois levando em conta que vivemos em uma sociedade cada vez mais ansiosa e estressada, a casa deve ser um refúgio e um espaço de descompressão.

Com isso, deve haver preferência por propriedades que possuam lazer inclusive nos espaços internos, como é o caso da popular varanda com churrasqueira, ou varanda gourmet.

Digitalização

Outra tendência que vem a todo vapor é a da digitalização, que deve impactar imóveis em diferentes esferas.

Hoje, existe uma grande busca por tecnologias relacionadas à conectividade das coisas nas propriedades, sempre pensando em integrações e automações, muitas vezes aplicadas à segurança.

Além disso, os meios digitais estão muito mais fortes em outros aspectos também, como no processo de compra. Tanto no momento de busca, como no fechamento do negócio e na assinatura de contrato, entre outras transações burocráticas.

Sustentabilidade

Apesar de muito se falar em sustentabilidade na construção civil e no setor imobiliário, para este ano a propensão é que o tema se torne cada vez mais real e aplicável, resultando em economia no condomínio com geração de energia e de luz, por exemplo.

Dessa forma, a tendência é que atributos como esses em um imóvel se tornem mais presentes e sejam mais desejados no momento da compra. 

Todavia, existe uma ressalva, financeiramente falando. Pois é comum que consumidores, tanto de imóveis residenciais quanto comerciais, vejam valor na proposta, mas não tenham interesse em pagar a mais por isso.

Ou seja, é preciso haver uma profunda pesquisa de mercado e, acima de tudo, entender muito bem para quem serão vendidos tais empreendimentos, a fim de potencializar e agilizar os negócios.

Portanto, se você pretende comprar um imóvel nos próximos meses, fique atento a essas tendências e outras mais que possam surgir pelo caminho.

E se precisar de alguma ajuda, lembre-se que pode contar com nossos especialistas!

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